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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Caravana Terra de Santa Cruz em Rio Branco




Atuação dos caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira na região Norte do País. Os voluntários alertam a população sobre os perigos do ambientalismo radical.

domingo, 26 de janeiro de 2014

March for Life 2014: Por que estamos ganhando e o Aborto perdendo


Com grande determinação a multidão juvenil - centenas de milhares - marcharam até Constitution Avenue, no coração de Washington DC, hoje, 22 de janeiro.


A March for Life deste ano foi marcada pelo quadragésimo primeiro aniversário de Roe v Wade ,que foi a decisão de 1973 da Suprema Corte que abriu o caminho para 56 milhões de abortos cirúrgicos nos Estados Unidos. Desde a sua criação legal, o pecado do aborto causou feridas enormes na família e na sociedade : falta de gerações de crianças, casas destruídas, depressão, tristeza sem fim e decadência moral, para não mencionar aqueles "casas de horror" correr pelos gostos de Kermit Gosnell ímpios .

Planned Parenthood está preocupado

Mas a cultura da morte está a perder terreno . De acordo com um estudo da Operation Rescue, um número recorde de 87 clínicas de aborto foram fechadas em 2013. Outra pesquisa reveladora publicada pela pró-aborto Guttmacher Institute tem monitorado mais de 200 perdas legislativas para a indústria do aborto nos últimos três anos. Na verdade, mais restrições ao aborto foram aprovadas pelos legislativos estaduais em 2011-2013 do que nos dez anos anteriores somados.

É por isso que o presidente do Planned Parenthood, Cecile Richards, falando da recente legislação que restringe o aborto no Texas, expressou sua preocupação com o The New York Times em 3 de janeiro: "Qualquer uma das restrições aprovadas nos últimos anos seria ruim , mas em conjunto, estamos a testemunhar uma catástrofe para as mulheres do Texas", disse ela .

Aqueles que ganham a vida negando aos nascituros o direito de sobreviver além do ventre de sua mãe estão na defensiva. Ilyse Hogue , o presidente da NARAL Pro-Choice America, recentemente confessou : " ... Nós tentamos nos defender. Afinal, o direito fundamental de escolher está consagrado na Constituição, e os nossos adversários estão constantemente desenvolvendo novas estratégias para desbastar esse direito. Uma postura defensiva permanente é uma estratégia perdedora. Você ganha algumas batalhas, perde outras, mas você está sempre apenas cedendo terreno."

Inovação Pró-Vida

Enquanto os pró-vida literalmente cobriram o Capitol Hill, dezenas de marchas menores foram realizadas a nível regional ou estadual. Esse tipo de inovação é o que o NARAL não quer. A Caminhada pela Vida em San Francisco ( de todos os lugares ) é um bom exemplo da vitalidade e dinamismo do movimento pró-vida. Ele só continua crescendo. No ano passado, 55.000 compareceram. E quando esta marcha começou em 2005, o presidente da Golden Gate Planned Parenthood , Dian Harrison, estava um pouco atordoado: "Não podíamos acreditar que eles tiveram a coragem de vir a San Francisco. "

Deus abençoe esse "nervo". Quanto mais, melhor.

Esse mesmo nobre propósito de defender o nascituro, empregando todos os meios pacíficos e legais, foi escrito nos rostos de muitos manifestantes hoje, dado que eles enfrentaram um frio de gelar os ossos. Bispos e sacerdotes, ativistas veteranos, líderes pró-vida, estudantes universitários e do ensino médio, "Cavaleiros de Colombo", grupos paroquiais que viajaram em ônibus durante toda a noite - todo mundo estava lá para lutar contra o flagelo da aborto e reparar a Deus.

Quem não tem Maria por mãe não tem Deus por Pai

Imagine Maria Santíssima, Mãe das mães, ao tomar conhecimento de que seu Filho se encontrava prestes a partir para a vida pública. Ela que já experimentara a perda de seu Filho em Jerusalém, sabia bem o quanto lhe custara aquele distanciamento, pois caro Christi est caro Mariae(a carne de Cristo é a carne de Maria). Agora o seu divino Filho vai se ausentar para não mais voltar à casa de Sua Mãe.

Jesus havia completado 30 anos, e, nos desígnios de Deus Pai, chegara o momento de semear a boa semente da palavra, pois Seu reino não se circunscrevia à casa de Nazaré. José já havia falecido. O que poderia passar naquele coração de Mãe a falta do Filho que partia para o campo de batalha do apostolado e que terminaria a sua vida terrena pendurado numa Cruz?

Figuremos a solidão de Maria vendo-O partir e acompanhando-O com os olhos até que desaparecesse. Ela ficou só, pois havia chegado a hora. Jesus tomou a direção do rio Jordão a fim de se encontrar com João Batista. Quando O viu, João, maravilhado, exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, eis Aquele que tira os pecados do mundo”.

Jesus pede o batismo, e João Batista reluta em concedê-lo. Argumenta que deveria ser ele batizado por Jesus, e não o contrário. Mas o Divino Mestre insiste, pois fazia a vontade do Pai. Enquanto isto, Maria passava rezando pelo Filho. Silenciosa e pensativa, sabia que Jesus não lhe pertencia, pois deveria redimir o gênero humano. Ela acompanhava com o coração tudo o que o seu filho fazia e por onde ia.

Poucas semanas depois de estar só, Maria foi convidada para uma festa de casamento em Caná[pintura acima], pequena cidade da Galileia, distante a duas horas de viagem de Nazaré. Os noivos eram íntimos amigos de Maria e teriam manifestado grande alegria pela sua presença. Ademais, encontrariam n’Ela grande apoio para o casamento, e não queriam dar passo tão decisivo na vida sem sua presença.

A festa já se desenrolava quando aparece seu Filho rodeado dos discípulos, maravilhados com tudo quanto Ele dizia. Jesus sabia que Sua Mãe se achava ali, e trouxe os discípulos para conhecê-La, a fim de mostrar-lhes o papel de Maria no Reino de Deus, e Ele, qual prófugo, iniciava a pregação.

A ocasião era mais do que propícia. De Maria Ele nascera e durante 30 anos lhe foi submisso. Com o consentimento d’Ela, Jesus daria ali o início a uma série de milagres na ordem da natureza, pois o primeiro milagre na ordem da graça se dera por ocasião da visita de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel ao santificar São João Batista ainda no ventre materno.

Cheia de graça e de virtudes, Maria não ficou indiferente diante de um fato que poderia passar despercebido a muitos, mas muito constrangedor aos anfitriões: a falta de vinho naquela festa nupcial. Ela sabia que seu Filho poderia resolver aquela questão, que parecia sem solução.

Maria, que ainda não havia presenciado milagre de Jesus, com bondade de mãe dirigiu-se a Ele, e tomando-O pelas mãos sussurrou-Lhe aos ouvidos: “Eles não têm mais vinho”. Cena simples e encantadora. O Filho, que nada lhe nega, olha para Ela e diz: “Mulher, que há entre Mim e Ti? Minha hora ainda não chegou”.

Palavras misteriosas, pois somente Maria conhece o Filho que tem. Só Ela consegue penetrar e sentir as palpitações do Seu coração. Portanto, aquelas palavras tiveram altíssimo significado. Ao chamá-La de mulher, ressaltava o sexo feminino. Ao chamá-La de mulher, fazia-nos voltar aos primórdios da humanidade, quando o livro Gêneses trata d’Aquela mulher ilustre, nobre, excelente e destemida que esmaga a cabeça da serpente.

Faz-nos lembrar da mulher forte do Livro da Sabedoria que com todo zelo ornou a sua casa e nada lhe faltou. É a mulher forte, intrépida e corajosa do Apocalipse. É a mulher que São João Evangelista relata encontrar-se no Calvário aos pés da Cruz em companhia das Santas Mulheres, e que Jesus, voltando-se para Ela, disse: “Mulher, eis aí teu filho”, e voltando-se para João: “Eis aí a tua Mãe”.

Não há Jesus sem Maria, nem Maria sem Jesus. O Jesus que adoramos e seguimos é o mesmo Jesus que sempre obedeceu, seguiu, respeitou e amou Maria. Quem rejeita Maria, rejeita Jesus. Quando Jesus afirma: “Minha hora não chegou”, Maria sabia que para Ela toda hora é hora, ou seja, que Seu Filho não deixaria de atendê-La.

Prontamente foi dizer aos servos para fazer tudo que Ele lhes ordenasse. Com efeito, Jesus quis ressaltar que o papel de Maria é misterioso e eficiente. O Filho belo, cativante, elevado, nobre, verdadeiro Deus e verdadeiro homem não poderia deixar de operar o milagre, mesmo que a hora do Pai ainda não tivesse soado.

A mãe tem um poder de intercessão inigualável junto ao filho. Assim procedendo, Maria contribuía para revelar o seu Filho ao mundo e cooperar na elevação dos homens a Deus. De fato, Jesus atendeu ao pedido d’Ela ao transformar a água em delicioso vinho. Este foi Seu primeiro milagre e seus discípulos creram n’Ele.

Tal prodígio compete a Deus, que é o Senhor dos elementos da natureza. E Ele fez isto para iluminar a nossa inteligência e esta receber a virtude da Fé, com a qual vamos acatar os Seus ensinamentos e a Sua vida. O milagre não é contra a natureza, mas está acima dela. Não apresenta explicação natural; o que o explica é o poder de Deus para confirmar o que ensina. Seu objetivo é conduzir os homens à verdadeira doutrina contida na religião instituída por Ele.

Eis o papel de Nossa Senhora por ocasião do primeiro milagre de Jesus Cristo, aliás, feito com antecipação para atender ao pedido d’Ela. Quem rompe com Nossa Senhora rompe com Nosso Senhor Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Quem não tem Maria por mãe não tem Deus por Pai.

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Pe. David Francisquini é sacerdote da Igreja do Imaculado Coração de Maria – Cardoso Moreira-RJ

“Política do filho único” continuará apesar de discursos oficiais

Luis Dufaur

Partido Comunista diz relaxar política do filho único
O Partido Comunista da China anunciou que flexibilizará o controle da natalidade da população, a “política do filho único”, que dizima o país há 34 anos, informou a “Folha de S. Paulo”.

A decisão e outras ordens emitidas pelo Comitê Central do Partido Comunista chinês, na primeira reunião geral sob o comando do novo presidente Xi Jinping, foi divulgada pela agência de notícias estatal Xinhua.

Segundo a Xinhua, os casais estão autorizados a ter dois filhos, se um dos cônjuges for filho único.

O argumento do Partido Comunista obedece à mesma lógica materialista ditatorial: a planificação econômica. O comunismo precisa aumentar a taxa de fertilidade porque o crescimento está caindo pela aplicação da política familiar.

O Comitê Central do PC calculou que o país precisa ter uma população de 1,5 bilhão em 2030. Os indivíduos e as famílias pouco importam, o único que tem importância é a planificação comunista da economia.

Outro problema é a desproporção entre a população masculina e a feminina. Em 2012, havia 118 homens para cem mulheres. O desequilíbrio estimula o homossexualismo e a compra e venda de mulheres, inclusive “importadas” de países vizinhos.

Isso também dificulta os casamentos futuros. A intenção é reduzir nas próximas décadas essa taxa para a média de 103 e 107 homens para 100 mulheres.

Os especialistas, com critérios de análise não muito diversos do PC, não deram muito relevo à decisão. Eles acham que a “bomba demográfica” que ameaça derrubar a ordem do país inclui muitos outros fatores já difíceis de administrar. Notadamente o envelhecimento da população.

A lei da planificação familiar vem sendo aplicada com extremos de desumanidade desde 1979 e teria impedido 400 milhões de crianças de nascer.

“Política do filho único” cortou a existência de 400 milhões
Na prática, essa planificação funciona como um dos instrumentos de repressão e controle da população. Qualquer que seja o que está escrito na lei, os agentes do partido praticam multas extorsivas que podem ser altíssimas, dependendo do caso. Por sua vez, as famílias que subornaram os administradores comunistas podem ser punidas a qualquer momento e perderem os filhos “a mais”.

Segundo Wang Feng, diretor do Centro Brookings-Tsinghua de Políticas Públicas de Pequim, a amenização anunciada só vai atingir 10 milhões de casais. Quer dizer, uma fração mínima dos 1,3 bilhões de habitantes do país. “Isso não vai afetar muita gente e não vai gerar nascimentos suficientes para inverter as tendências demográficas da China”, disse.

A China envelhece inexoravelmente após três décadas de perseguição aos nascimentos. A população em idade de trabalhar diminui pela primeira vez desde as chacinas em massa da Reforma Agrária e do Grande Salto de Mao Tsé Tung.

De um lado a esterilização forçada atingiu um número incalculável de mulheres, e de outro, o custo de vida tornou quase impossível manter os filhos nas grandes cidades onde estão instaladas as fábricas que exportam para o mundo inteiro.

A lei “continua a limitar estritamente os direitos à procriação” de grande parte da população e “a reforma não acena com nenhuma mudança” para limitar os abusos dos administradores comunistas locais, deplorou Nicolas Bequelin, pesquisador da ONG Human Rights Watch de Hong Kong.

Em suma, a cruel metodologia anti-vida do regime marxista chinês continua igual. Ela agora está apenas maquiada por uma lei enganosa a serviço da propaganda maoísta.

sábado, 25 de janeiro de 2014

1554-2014 — 460 anos da fundação de São Paulo

Paulo Roberto Campos

Pátio do Colégio, em 1824, pintura de Jean Baptiste Debret
Neste dia 25 de janeiro, em memória da comemoração do 460º aniversário de fundação da capital paulista, ofereço aos leitores trecho (transcrito abaixo) de memorável discurso de Plinio Corrêa de Oliveira, publicado em 21-7-1935 no jornal “O Legionário”, então órgão oficioso da Arquidiocese de São Paulo.

Enquanto líder católico, o ilustre orador que então contava com 27 anos, proferiu uma saudação ao prefeito Fábio da Silva Prado (no quadriênio 1934 a 1938). Essa histórica saudação foi uma homenagem à cidade em nome dos 15.000 jovens Congregados Marianos concentrados na área externa da Igreja do Sagrado Coração de Jesus.

Diversos bandeirantes
Na ocasião, Plinio Corrêa de Oliveira — descendente, pelo lado materno, dos paulistas denominados “de quatrocentos anos”, isto é, originários dos fundadores ou dos primeiros habitantes da “Vila de São Paulo” — exalta os extraordinários talentos que a Divina Providência prodigalizou ao povo paulista e tece profundas considerações sobre a grandeza e glória da Pauliceia, fundada pelos jesuítas Nóbrega e Anchieta no Pátio do Colégio e desenvolvida pelos heroicos desbravadores bandeirantes.
"Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal
Incumbiu-me a mocidade que aqui se congrega, de homenagear, na pessoa de V. Exa., a gloriosa capital paulista.
Há 460 anos, em 25 de janeiro de 1554, foi realizada,
diante da construção feita de taipa de pilão erguida
no Pátio do Colégio, a missa pela fundação da
cidade de São Paulo do Piratininga
Nada de mais grato para nossos corações do que celebrar, na festiva data de hoje, a grandeza e a glória da nossa Pauliceia, tão digna de todas as homenagens, pela sólida catolicidade que a distingue e pelo valor de sua atuação na vida nacional.
Consagrando ao Apóstolo das Gentes a cidade que acabava de fundar, Anchieta implorou e obteve, para a raça que dela brotasse, o idealismo abrasador, a energia inexaurível, a combatividade invencível, a audácia viril e realizadora que Paulo de Tarso soube pôr a serviço da maior das causas, a causa de Cristo e da sua Igreja. [...]
Não é apenas no idealismo candente e no vigor da ação, que os filhos desta cidade se têm mostrado dignos do Patrono que lhes deu Anchieta. É também pela universalidade de sua ação.
São Paulo, o Apóstolo das Gentes, não concebia limites para a sua doutrinação. O mundo inteiro era pequeno para a grandeza de seu ardor apostólico.
Representação da cabana do cacique Tibiriça, na
qual sacerdotes jesuítas se abrigaram no dia da
fundação de São Paulo, 25 de janeiro de 1554
 Assim também a ação vigorosa e fecunda dos paulistanos se destaca pela sua universalidade. Nem a distância dos lugares, nem a dificuldade das comunicações foram diques capazes de conter a ação da gente bandeirante, que se tem derramado em influxos benéficos sobre o Brasil inteiro. E desde as bandeiras até à reconstitucionalização do País, todos os episódios de nossa história têm sido um transbordamento do coração e da energia de São Paulo, para além de nossas fronteiras em benefício de nosso grande Brasil. [...]
São Paulo não é grande por ser rica. Mas São Paulo é rica, porque o paulista é grande. Nossa riqueza foi arrancada ao solo virgem de nossa terra depois de uma luta titânica contra a natureza bravia. Nossa capital não se construiu em fértil e luminosa planície, embelezada por todas as graças da natureza. Foi edificada em terreno montanhoso e sob um céu cheio de brumas, em que tudo no ambiente nos lembra, constantemente, a vocação do paulista; porque as brumas nos dizem lutar e o solo acidentado nos brada subir.
Se nosso Estado é próspero e nossa capital é bela, não o devemos nós, portanto, senão à mercê de Deus e à fibra de nossa gente. Porque foram sempre a mercê de Deus e o valor de nossa fibra a maior riqueza com que contamos”. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Fecharão centenas de igrejas na Holanda

Luis Dufaur

Igreja de Sankt Jacobus em Utrecht, Holanda, já virou residência
Entre 600 e 700 igrejas católicas serão dessacralizadas e entregues a uso profano nos próximos cinco anos, informou o jornal oficioso vaticano L’Osservatore Romano, citado por CWN. 

O jornal vaticano citou estatísticas da “Future for Religious Heritage”, associação dedicada a preservar os prédios religiosos. Entre 400 e 500 locais de reunião protestantes também serão desafetados até 2018.

A Holanda conta com 1.267 igrejas paroquiais católicas, só ficam 2.804 padres e apenas 179 seminaristas, segundo as estatísticas Vaticanas.

Na Holanda fecham duas igrejas por semana, segundo a agência Reuters. Um dos problemas menores – mas quão importante – é o destino das obras de arte sacras.

Em sentido contrário, congregações tradicionais andam à procura desses objetos religiosos tão simbólicos e necessários para o culto, acrescenta Reuters.

Esta observação faz sentir que o fechamento das igrejas está ligado à modernização promovida nas últimas décadas em nome do “espírito do Vaticano II”.


Objetos sacros podem acabar como neste Café em Tóquio
Esse “espírito” dizimou clero e fiéis, e agora chegou ao ponto – aliás, anunciado como objetivo do progressismo – de liquidar o patrimônio eclesiástico.

Esse “espírito” dizimou clero e fiéis, e agora chegou ao ponto – aliás, anunciado como objetivo do progressismo – de liquidar o patrimônio eclesiástico.

Na igreja de Eindhoven, o altar foi enviado para a catedral da República Dominicana, mas o prédio sagrado foi transformado num posto de saúde, bem no gosto do progressismo miserabilista e anti-tradicional.

Ouras igrejas católicas viraram livrarias ou teatros, enquanto os objetos religiosos foram repassados para igrejas na Ucrânia.

Essas transferências são as menos chocantes. Segundo Eugene van Deutekom, arquivista e historiador diocesano reconheceu que há tantos objetos religiosos sobrando que custa achar igrejas que os aceitem. A solução menos pior seria doá-los a museus.

A frequentação dos católicos à Missa dominical foi a mais alta da Europa antes do Vaticano II, mais de 90%, disse o Pe. Jan Stuyt de Nijmegen.

Também na Inglaterra:
igreja transformada em moradia, Northumberland
“Agora estamos abaixo do nível da Franca”, com uma frequentação inferior a 10% dos fiéis. A igreja modernizada não atraiu ninguém e repeliu a maioria.
Entre 1970 e 2008, já foram demolias 205 igrejas católicas holandesas, enquanto outras 148 foram convertidas em lojas, centros de saúde, restaurantes, apartamentos ou ainda outros usos não explicados.

Marc de Beyer, curador do Museu Catharijnecovent de Utrecht reconheceu que há um super-fornecimento de obras de arte religiosas provenientes das igrejas dessacralizadas: por volta de 150.000 objetos sagrados.

Entrementes, o temido risco de esses objetos sagrados serem usados de formas que tocam na blasfêmia ou escarnio da religião tem se verificado. Alguns bares e discotecas utilizam desrepeitosamente ou com intenções blasfemas.

Sem falar do temor, que muitos dos prédios sejam convertidos em mesquitas.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Polícia bloqueia romeiros no santuário da padroeira da China

Luis Dufaur

Procissão aconteceu sob ameaças e intimidações
Como todos os anos a polícia chinesa rodeou a aldeia de Donglu, que e célebre para os católicos chinês por causa de uma aparição de Nossa Senhora no início do século XX, informou o jornal oficial “South Morning China Post”.
A polícia impediu que os peregrinos se unissem aos moradores da cidade na comemoração em honra de Nossa Senhora.

As forças da repressão bloquearam as estradas que servem de aceso à cidade com homens armados dia e noite.

Ainda assim os engenhosos católicos chineses continuaram comemorando a festa com uma procissão solene diante o santuário.

Donglu, na diocese de Baoding, província de Hebei, tem 10.000 habitantes e se encontra a poucas horas de carro de Pequim.

90% da cidade é católica. Um fiel comentou que “a polícia impede o acesso às pessoas de fora no mês de maio todos os anos”.

Entretanto, os habitantes da cidade acossada sustentam que “os milagres se repetem sem parar” no local.

Policiais vigiam peregrinos na cidade de Donglu
A importância do santuário para a China é comparável ao de Nossa Senhora em Aparecida do Norte, e o santuário é a maior templo católico do país.

Na China durante o ano 1900, houve três aparições de Nossa Senhora.

Em Pequim Ela se fez ver acompanhada pelo arcanjo São Migue e circundada por muitos anjos.

A segunda aparição aconteceu na aldeia de Santai durante a revolta dos nacionalistas antiocidentais boxer e a terceira aconteceu em Donglu, considerada um dos bastiões da Igreja Católica no país.

Naquela ocasião, uma belíssima Senhora apareceu no céu, no momento em que os fiéis imploravam o auxílio de Nossa Senhora para protege-los contra 10.000 ferozes boxers que atacavam a cidadezinha porque era católica em virtude do apostolado dos missionários vicentinos vindos de Ocidente.

A chusma pagã teria visto uma esplendorosa senhora pairando no ar que os apavorava e um poderoso cavaleiro – tal vez São Miguel arcanjo – que os mandava de volta.

Após o milagre os católicos construíram um esplendido santuário como reconhecimento.

Nossa Senhora “Imperatriz da China” ou “Rainha da China”
A primeira peregrinação oficial ocorreu em 1929 e desde 1932 é tão popular a o Papa Pio XI lhe concedeu os privilégios de santuário oficial de Nossa Senhora.

Donglu é a meta tradicional das romarias no norte da China, especialmente nos dias 23 e 24 de maio, festa de Maria Auxiliadora.

Cada ano comparece dezenas de milhares de fiéis vindos do país todo e sobre tudo, dos chamados “católicos das catacumbas” ou “subterrâneos” fiéis a Roma, e por isso mesmo odiados especialmente pelo socialismo.

Em 23 de maio de 1995 atingiram o número de 50.000 e o satânico comunismo decidiu impedir novos comparecimentos do gênero apelando para milhares de soldados do Exército vermelho, tanques e helicópteros.

Para representar a Nossa Senhora um missionário escolheu uma pintura da última imperatriz da China Ci Xi, da dinastia Manchou Qing, vestida em roupagens imperiais. O artista então usou essa imagem pintando Nossa Senhora segurando o Menino Jesus.

A imagem logo conquistou o coração dos chineses e foi instalada no santuário de Donglu e em 1924 foi proclamada “Imperatriz da China” ou “Rainha da China” pelo primeiro sínodo de bispos chineses.

O Núncio Apostólico, D. Celso Costantini, consagrou o país a essa invocação.

A hostilidade dos esbirros socialistas forçou a esconder a imagem em local seguro, e a imagem hoje exibida é uma cópia. A imagem original gira pela China em peregrinação oculta aos Neros marxistas.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Caravana Terra de Santa Cruz em Cuiabá


Mais uma capital visitada pelos caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Divulgando o livro “Psicose Ambientalista”, de Dom Bertrand de Orléans e Bragança, os voluntários alertam a população sobre os perigos do ambientalismo radical.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Na contramão do politicamente correto – 36 jovens contra a Psicose Ambientalista


Aspecto da campanha em Anápolis – GO 
em 6 de Janeiro de 2014
Por uma série de razões de trabalho e estudo, não pude ir desta vez à Caravana Terra de Santa Cruz, mas estou ajudando em tudo o que posso a partir de São Paulo. Comuniquei-me hoje com os caravanistas, que já estão no Mato Grosso. São 36 jovens voluntários. Disseram-me que o calor é escaldante, mas que a acolhida da população, e sobretudo a importância do tema os afasta de qualquer desânimo.

As campanhas se iniciam com o toque e canto do Hino Nacional, o hasteamento da Bandeira Nacional e dos estandartes dourados do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Em seguida os caravanistas entram em contato com a população nas principais ruas e praças, explicando o importante tema dos exageros ambientalistas.

Exageros ambientalistas? Sim! Os jovens caravanistas estão difundindo o atualíssimo livro de Dom Bertrand de Orléans e Bragança, Psicose Ambientalista, que denuncia a manobra internacional que pretende, à pretexto de defender a natureza, implantar uma nova forma de socialismo, acabar com a produção e a propriedade, e equiparar o homem às plantas e animais, gerando na opinião pública uma verdadeira psicose.

Pedimos a todos que rezem por mais esta importante caravana do Instituto, sobretudo para que eles consigam abarcar o máximo de cidades naquela região tão ameaçada pela Psicose Ambientalista.
Aspecto da campanha em Barra do Garças – MT
em 7 de janeiro de 2014
A Caravana Terra de Santa Cruz é uma iniciativa do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira que foi abraçada com força de vontade e sentimento patriótico, por jovens guerreiros que abriram mão de suas férias escolares de janeiro, para percorrer o Brasil alertando a população contra uma ameaça que muitos ainda desconhecem: os exageros do ambientalismo.

A ecologia radical tem sido qualificada como verdadeira religião ecológica por cientistas sérios e renomados.

Usando como arma grandes órgãos da mídia e, como pólvora, mentiras sobre as catástrofes climáticas, ela tem criado em largos setores da opinião pública uma verdadeira Psicose Ambientalista.

É justamente essa manobra que os jovens caravanistas estão denunciando, demonstrando nas ruas e praças de várias cidades, como ela tem servido de pretexto para violar o direito a propriedade, cercear a produção e progresso, bem como criar uma nova governança mundial, acolitada por uma religião panteísta e miserabilista.

Faça com que a caravana vá mais longe.

Sua contribuição fará do Brasil um país com futuro promissor para seus filhos e netos.

Doe um tanque de combustível depositando R$ 135,00 reais

Doe 2 tanques de combustível depositando R$ 270,00 reais

Doe 3 tanques de combustível depositando R$ 405,00 reais.

Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
CNPJ: 08.578.611/0001-23 
Bradesco
Agência: 0138-4
Conta-corrente: 169.723-4
A Terra de Santa Cruz merece nossa colaboração.

Caravana Terra de Santa Cruz – 2014


Durante o mês de Janeiro de 2014, os caravanistas do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira estão novamente percorrendo o Brasil. Desta vez, a caravana está divulgando o livro “Psicose Ambientalista” de Dom Bertrand de Orléans e Bragança, que denuncia a manobra internacional que pretende, à pretexto de defender a natureza, implantar uma nova forma de socialismo, acabar com a produção e a propriedade, e equiparar o homem às plantas e animais, gerando na opinião pública uma verdadeira psicose.

O vídeo abaixo mostra aspectos desta importante epopéia.

 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Do órgão à cuíca

Jacinto Flecha


Numa boa gravação em vinil (que os saudosistas chamam carinhosamente de bolachão), o famoso organista Power Biggs conta a história do órgão, que começou com a flauta primitiva. Numerosos aperfeiçoamentos, ao longo dos séculos, o tornaram o instrumento musical mais completo, mais variado, mais apto a elevar as pessoas, aproximando-as de Deus. Power Biggs acompanha sua narrativa com execuções próprias em órgãos famosos, cuja estrutura chega a milhares de tubos. A certa altura ele afirma: “O som do órgão numa catedral medieval é irresistível”.

Cada tubo acrescentado a um novo órgão significava aperfeiçoamento da variedade, pureza e qualidade do som. Ao mesmo tempo se aperfeiçoavam igrejas, castelos, residências familiares, roupas, o convívio humano. A procura da perfeição impregnou toda a sociedade medieval. Tendia-se à perfeição em tudo, enquanto as pessoas também se aperfeiçoavam sob o manto protetor da Igreja Católica. Ela as atraía sempre mais, inspirando-as e orientando-as no caminho da perfeição.

Se você já viu alguma dança ritual de tribos africanas, ao ritmo monótono de tambores e uivos primitivos, pode facilmente imaginar quanto esforço, quanto sacrifício, quanta oração o mundo primitivo exigiu dos missionários católicos até culminar no ofício solene de uma catedral, ao som do órgão, do canto gregoriano e de corais majestosos.

Sugiro, caro leitor, um teste simples. Ouça duas peças muito conhecidas e fáceis de encontrar – o minueto de Boccherini e o adágio de Albinoni. Melodiosas, suaves, tranquilizantes, cada uma ao seu modo transporta o ouvinte a ambientes requintados. O minueto, dança das cortes antigas, sugere um convívio ameno e gracioso, e Albinoni cria uma atmosfera de paz e meditação. Ambos põem de lado os instintos animalescos e as baixezas humanas, elevam as almas enquanto lhes proporcionam prazer estético. Passe agora rapidamente dessa degustação musical para a gritaria bestial de qualquer conjunto de rock.

Depois de submeter-se a essa queda vertiginosa, eu lhe pergunto: É possível alguém se elevar, sentir-se convidado ao sublime, ao cair das duas primeiras para a última? Para algum leitor disposto a admirar o estilo clássico, mas engolir também o outro, recomendo examinar cuidadosamente seus gostos musicais, que precisam ser corrigidos com urgência.

Alguém poderia alegar falta de paciência e de formação musical para ouvir os clássicos. Vou confidenciar-lhe que eu também não tenho formação musical, mas ouço os clássicos para me aperfeiçoar, inclusive para afiar minhas flechas. E lembro-lhe também que os variadíssimos ritmos de dança usados nas cortes eram adaptados pela população simples para as suas danças alegres, joviais, por vezes ruidosas. A própria quadrilha pode ser vista como uma versão popular do minueto. Em toda a Europa ainda se cultivam essas danças tradicionais, com características próprias em cada país. Há belos vídeos delas no Youtube (Veja algumas em Igor Moiseyev russian dance).

Deixei minhas flechas na aljava, energizando-se enquanto o cartão de crédito globalizado comanda o festival anual de boas intenções. Nada impede, no entanto, que eu manifeste minha profunda decepção com o quase total emudecimento dos órgãos, e com sua lamentável substituição por instrumentos musicais populares, toleráveis em pagodinhos mas abomináveis em cerimônias religiosas. Compare o som majestoso do órgão com o coaxar de sapo que uma cuíca produz, e entenderá a decadência introduzida com instrumentos assim.

O minguamento de católicos em todo o mundo está sendo simultâneo com o emudecimento dos órgãos. Não apenas dele, mas de todo o majestoso conjunto atacado pela autodemolição, que teve início no Concílio e foi sistematizada sob o pontificado de Paulo VI. Essa consequência era previsível, foi prevista, e hoje é pranteada por autoridades eclesiásticas. Inexplicavelmente, no entanto, elas insistem na autodemolição.

Muitos séculos de dedicação para subir da flauta ao órgão, apenas meio século de autodemolição para degringolar do órgão à cuíca. Não consigo imaginar progresso espiritual em missa ao som de cuíca, nem que um sacerdote celebre uma missa dessas com a consciência tranquila.

Esta coluna semanal pode ser reproduzida e divulgada livremente

sábado, 4 de janeiro de 2014

Quem é o menino do tambor?


Atribui-se a autoria da mundialmente conhecida canção: O MENINO DO TAMBOR à compositora americana Katherine Kennicott Davis (1892-1980), natural de St. Joseph (Missouri), e a sua difusão, em grande medida, à Família do Barão Von Trapp.

Conta-se que no deserto da Arábia, um menino muito pobre, órfão de mãe desde tenra idade, ganhara como presente de seu pai um tamborzinho muito rudimentariamente feito por ele, pois não podia dar-lhe coisa melhor com seu modesto rendimento como guardião de um oásis.

E o pequeno jamais se separou de seu instrumento musical, que fazia soar para os viajantes que por ali passavam.

Certo dia uma caravana de importantes personagens, seguida de numeroso séqüito por ali passou, orientados por uma estrela. Eram os Reis Magos. O menino do tambor, como ficara conhecido, decidiu acompanhá-los, após ouvir deles o relato de que iam visitar o Menino Deus, que nascera em Belém. No caminho foi se inteirando da grandeza de tal acontecimento. Quanto mais ouvia dos viajantes, mais se maravilhava, ao mesmo tempo em que derramava abundantes lágrimas por não ter um presente adequado para oferecer. Foi então que lhe veio a inspiração de tocar seu tamborzinho para alegrar o Menino. E assim fez, recebendo como retribuição o sorriso enternecido do Deus Menino, de Sua Mãe Santíssima e de São José.

Ouvindo esta narração, comovente pela singeleza da inocência, nos vem à mente estas reflexões:

É tocante, a figura do menino que leva um tamborzinho para o Menino Jesus ouvir. Menino Jesus para quem os anjos no mais alto dos Céus estão cantando sinfonias inapreciáveis, e diante do qual chega um menino que toca o tamborzinho. E o Menino Jesus abre os olhos e, com misericórdia, ouve aquele tamborzinho, e se agrada, e atrai aquela alma. Seria talvez o primeiro amigo do Menino Jesus. Que vocação maravilhosa!

Mas, se consideramos um outro aspecto do assunto, nos comovemos ainda mais. Temos o hábito de pensar no Menino Jesus que está na manjedoura e que espera todos que vão a ele: Reis Magos, pastores, Nossa Senhora e São José, depois outras pessoas que terão passado por lá. Essa é a realidade histórica.

Mas há uma realidade sobrenatural, que não se dissocia desta, e que é muitíssimo mais comovedora, e não é menos real: é o Menino

Jesus que, de um modo invisível, na Noite de Natal, sai ele tocando seu tamborzinho pelo mundo afora, à procura de almas e pedindo a cada uma que venha a ele, que o ame, que o conheçam, que sejam dele. Ele tem muito mais do que um tamborzinho para atrair os homens e para encantá-los. Ele tem as pulsações de seu Coração; as sagradas e inefáveis pulsações de seu inefável Coração.

Jesus Menino visita todas as almas. E ele faz o papel não mais daquele que recebe a visita, mas daquele que vai atrás dos homens de todas as idades, de todas as línguas, de todas as condições sociais, a todos procura de modo especial nessas noites. E lhes diz alguma coisa que lhes toca o coração de um modo também especial.

O menino do tambor foi atrás dele. Ele vai atrás de todos: meninos e velhos, grandes e pequenos, sábios e ignorantes.

Até dos pecadores mais empedernidos Ele vai atrás e toca-lhes o coração dizendo: “Meu filho, não queres vir a Mim? Nem agora queres vir a Mim? Pelo menos desta vez, pelo menos neste instante, deixe te comover um pouco. Aqui estou eu à tua procura, no interior de tua alma.”
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